tatiana ribeiro
Policiais civis decidiram na tarde de ontem durante assembleia realizada no Auditório da Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia, na Avenida Carlos Gomes, suspender a greve. Os policiais, em paralisação desde dia 19 de maio, reivindicavam a aprovação do Projeto de Emenda Constitucional (PEC), que prevê a criação em todo o país de piso salarial para policiais civis, militares e bombeiros em R$ 3,5 mil, nível médio, e R$ 7 mil, nível superior.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Marcos de Oliveira Maurício, o governo se comprometeu a entregar o projeto de Lei Orgânica à Casa Civil, e posteriormente, ser aprovado pela Assembleia Legislativa, entre os dias 15 e 16 de junho.
“Estamos em estado de greve. Caso não for comprida essa promessa, entraremos em greve novamente” afirmou Marcos Maurício. A greve dos policiais civis mobilizou 6.700 agentes, escrivães e peritos técnicos do estado. Foram suspensos os serviços de investigação e registros e queixas nas delegacias. Apenas os levantamentos cadavéricos e flagrantes puderam ser feitos.
De acordo com o assessor jurídico do sindicato, Jeovani Alves, apenas uma parte do efetivo estará trabalhando nas unidades de Salvador, Cia e Feira de Santana.
Além do salário, não trabalhamos armados, e isso é um risco. Nesta quarta-feira, estaremos reunidos para uma manifestação em frente à Case, em Tancredo Neves”, sinalizou.
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