Maria Rocha
No mesmo período, a Coelba deve apresentar à Justiça a relação nominal dos consumidores que tiveram as contas de energia faturadas pela média de consumo, com os respectivos números de contratos. Consta na apuração realizada pelo Ministério Público que pelo menos 770 mil consumidores no mês de fevereiro e 1,2 milhões em março tiveram as contas faturadas fora das hipóteses previstas na Resolução nº 456/2000.
Na ação proposta no final do mês de maio pelo promotor de Justiça do Consumidor Aurisvaldo Sampaio, a Coelba, que segundo assessoria de comunicação não foi citada da presente ação e da respectiva decisão judicial, foi acusada de ter efetuado cobrança irregular das contas de energia. O caso veio à tona por causa de inúmeras reclamações registradas pelos consumidores que ficaram inconformados com o valor bem superior ao de costume, cobrado pelo consumo de energia.
Em declaração recente à imprensa, o promotor Aurisvaldo Sampaio disse que um dos motivos apontados para o aumento abusivo das contas se deu por ocasião do faturamento por média realizado durante a implantação de um novo sistema informatizado denominado de SAP.
A migração de um sistema de leitura para outro mais atualizado em vez de calcular o montante devido pelos consumidores, faturou as contas pela média de consumo. Segundo o promotor, a concessionária fez a substituição do sistema sem comunicar aos consumidores e efetuou o faturamento em desacordo com as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel.
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