quarta-feira, 2 de junho de 2010

Indústria e varejo preveem melhor ano da história



O brasileiro engrenou, no início deste ano, um ritmo de consumo nunca visto para o período. Empresas constataram, entre janeiro e março, crescimento recorde, em produção e vendas, e preveem o melhor ano da história. Houve picos tanto nos bens duráveis (como eletrodomésticos) como nos não duráveis (alimentos).
Queda no desemprego, renda maior e crédito, fatores que ampliaram o poder de consumo das classes C e D, além de IPI reduzido e até a Copa do Mundo pressionam as altas.
A indústria de higiene pessoal e cosméticos produziu 10% a mais no primeiro bimestre contra igual período de 2009, recorde do setor. Os destaques foram os condicionadores (21%) e os esmaltes (26%).
A venda de computadores subiu 23% entre janeiro e março sobre igual período de 2009. Só não superou 2005, quando, com corte de PIS/ Cofins, cresceu 28%. Nos notebooks, a alta foi de 70%. “Crédito estimula a compra”, diz Hugo Valério, diretor da Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica.
Sem IPI até março, montadores produziram 24% mais carros no trimestre. A indústria de eletrodomésticos vendeu 25% mais itens da linha branca (o IPI acabou para eles em janeiro). O impacto da volta do imposto já foi sentido, mas a venda de eletrodomésticos ainda cresce. “Venderemos 10% mais neste ano”, diz o presidente da associação Eletros, dos fabricantes de eletrodomésticos e TVs, Lourival Kiçula.

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