Motivo de grande polêmica, a “pulseira do sexo”, apelido dado aos acessórios multicoloridos utilizados por adolescentes como um código de relacionamento, deve ter seu uso proibido em Salvador. O vereador Isnard Araújo (PR) apresentou nesta terça-feira (13) um projeto de lei na Câmara Municipal que via erradicar a comercialização do produto em toda a capital baiana.
Segundo o vereador, o acessório, que virou “febre” na Europa e chegou ao Brasil no início deste ano, tem contribuído para o erotismo precoce de crianças e adolescentes e deve ser desestimulado pelas famílias e escolas. Isnard lembrou ainda que até casos de assassinatos estão relacionados ao uso das pulseiras de silicone.
As pulseiras possuem significados diferentes. O adolescente que quebra a pulseira de outro tem direito ao cumprimento do “desafio” que a cor do acessório significa. As “prendas” vão de um simples abraço a abraços a atos sexuais. “O que estão fazendo com as nossas crianças?”, questionou o vereador, frisando que as pulseiras sequer têm valor comercial para os vendedores de Salvador, pois custam em média R$0,10 a unidade.
O vereador Pedrinho Pepê (PMDB) apoiou a iniciativa de Isnard e lembrou que a Secretaria Estadual da Educação proibiu o uso do acessório nas escolas de toda a Bahia. Segundo o vereador Sidelvan Nóbrega (PRB), o secretário de Educação de Salvador, Carlos Soares , também já determinou a proibição do uso das “pulseirinhas do sexo” nas escolas municipais.
Joceval Rodrigues (PPS) também endossou o projeto: “Não podemos fechar os olhos para o risco que nossas crianças e adolescentes estão correndo”. Isnard Araújo conclamou a Frente Parlamentar de Combate à Pedofilia a abraçar a campanha contra a venda do adereço em Salvador.
Fonte Jornal tribuna da Bahia Online
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