Falta de mão-de-obra está valorizando o serviço na construção civil.
A oferta de emprego é grande, mas conseguir um pedreiro virou um problemão. Falta mão-de-obra e os poucos profissionais muito disputados. O salário de um pedreiro no interior de Minas Gerais já é maior que o de um engenheiro. O pedreiro Geraldo Oliveira ganha por dia R$ 150. No mês, chega a ganhar R$ 4 mil.
Bruno Novais tem um ano de formado. É engenheiro civil e olha só quanto ele ganha: “Gira em torno de R$ 2,5 mil, com os benefícios que eu ganho da empresa. Só o salário é R$ 2 mil”.
Bruno Novais tem um ano de formado. É engenheiro civil e olha só quanto ele ganha: “Gira em torno de R$ 2,5 mil, com os benefícios que eu ganho da empresa. Só o salário é R$ 2 mil”.
Quando a obra de um hospital filantrópico estiver pronta, vai ajudar a reduzir um problema muito comum na área da saúde, a falta de leitos, principalmente, para pacientes atendidos pelo SUS. Mas está com quatro meses de atraso. Um dos motivos é a falta de pedreiros.
“Tenho 60 pedreiros na obra e acho que o número ideal seria de 100 a 120 pedreiros", aponta o engenheiro responsável Augusto Becker.
O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo prevê para este ano 200 mil novas vagas em todo o Brasil. Seria uma boa notícia, não fosse a preocupação com a falta de candidatos.
“A avaliação é geral, principalmente, o Nordeste que era um grande fornecedor de mão-de-obra para Sudeste, Sul, hoje tem muita atividade. As pessoas estão se fixando naquela região e não vêm mais para atender a construção civil”, explica o presidente do CREA-MG Gilson Queiroz Filho.
Em novembro do ano passado, a renda do pedreiro Elias Martins chegou a R$ 5mil. Tudo bem que o trabalho é pesado. Mas esses pedreiros não têm do que reclamar.
“Estou feliz, graças a Deus, principalmente com o salário”, diz o pedreiro Elias Martins.
“A avaliação é geral, principalmente, o Nordeste que era um grande fornecedor de mão-de-obra para Sudeste, Sul, hoje tem muita atividade. As pessoas estão se fixando naquela região e não vêm mais para atender a construção civil”, explica o presidente do CREA-MG Gilson Queiroz Filho.
Em novembro do ano passado, a renda do pedreiro Elias Martins chegou a R$ 5mil. Tudo bem que o trabalho é pesado. Mas esses pedreiros não têm do que reclamar.
“Estou feliz, graças a Deus, principalmente com o salário”, diz o pedreiro Elias Martins.
Extraido da Globo.com - Bom dia Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário